Lendo...

Lendo

Olá meus queridos corujitos, tudo bem?!

Hoje é sábado, dia de resenha!!!
Muito bem, e a de hoje é de um livro que me surpreendeu. Indiana é mais um livro da editora parceira PETIT.

Vamos conhecer?!

Sinopse - Indiana - Lina de Alexandria


Na Polônia invadida pelos nazistas, Natasha é prisioneira de um campo de concentração. Assediada por um oficial alemão,é obrigada a enfrentar uma gravidez indesejada. Percebendo a aproximação das tropas aliadas, os invasores batem em retirada. Enfraquecida e atormentada, Natasha reúne suas últimas forças e foge, sem rumo. Flagelada pelo Destino, é conduzida pela Divina Providência até a lendária Índia - terra de mistérios, tradições e espiritualidade. A pártir daí, acontecimentos inesperados e emocionantes irão reaproximar almas que necessitam aprender a amar e evoluir....






Resenha

Natasha é uma jovem polonesa que leva uma vida normal com sua família, dentro de seus costumes e cultura. Passa a maior parte do tempo com a mãe ajudando nos afazeres domésticos enquanto o irmão, Sasha, cuida dos negócios do pai doente.

Sua vida muda completamente quando se inicia a guerra e os alemães invadem a Polônia. Inocentes são levados à Campos de Concentração e deixados como lixo. Ela assiste a muitas mortes, crianças, idosos, mulheres e doentes... Ninguém é poupado! Passa fome, frio e isso não é o pior, os alemães são verdadeiros monstros, não poupam e nem tem pena, matam por matar!

Um dia ela é levada do lugar em que se encontrava, como se fosse um único cômodo sem luz e ventilação, para um quarto. Recebe de comer e higiene, em troca é tomada a força por um Tenente alemão. É obrigada a ter relações com o Tenente em troca desse "conforto".

Natasha o odiava. Viu sua inocência ser roubada. Ela se guardava para o noivo, o Tenente arruinou sua vida. Passava os dias trancada no quarto, tinha apenas uma janela onde via pessoas inocentes serem mortas, ouvia gritos e via a movimentação dos soldados trazendo mais prisioneiros. Ainda tinha esperanças de encontrar sua família... Questionava-se sobre os sobrinhos, se ainda estariam vivos ou teriam sido mortos por chorarem de fome e frio, como as outras crianças que viu.

A sua tortura continuava toda vez que o Tenente a tocava. Preferia morrer do que passar por aquilo. Não sabia ha quanto tempo estava lá mas parecia eternidade.
Não sabia os motivos e razões para estar ali, ninguém falava com ela, na verdade ninguém se falava, só o maldito Tenente, que seria até bonito se não carregasse tanto ódio e apatia no olhar.

Ela começa a comer mais, sentir fome e enjoos. Estava grávida e não queria a criança. Não poderia amar uma criança que foi fruto de uma violência. Quis abortar mas ele não deixou. Sentiu viver no inferno e ter um filho do capeta. Teve a criança e o abandonou. O tenente a levou e ela não sentiu nada pelo bebê.

Ela é levada a outro campo de concentração, no meio da noite é levada por dois soldados que tentam violentá-la, ela luta contra eles e acerta uma pedra na cabeça de um. A partir daí ninguém mais a perturba. Ela jurou que ninguém encostaria mais nela. Passou a dormir de dia e ficar acordada a noite e escutava os gritos de outras mulheres sendo violentadas. Aquilo era um inferno.

Um dia, os soldados somem, a guerra havia acabado e eles fogem. Natasha corre por horas e sem rumo, é encontrada desmaiada no beira da estrada por um senhor que teve a filha morta na guerra. Ele passa a cuidar dela como se fosse a filha e lhe dá ensinamentos importantes.

Ela se transforma em uma mulher forte e faz uma nova vida na Índia. Tinha vontade de tentar encontrar o que restou de sua família na Polônia. 

O tempo e o destino fizeram com que Natasha perdesse muita coisa. Seus sonhos, inocência e família. Ele recebe amor mas e o perdão? Como ela poderia querer se não conseguia perdoar?!
...

Como eu disse antes, o livro me surpreendeu. Não achava que a estória fosse tão marcante. Me fez refletir tanto na luta desta mulher, em tudo o que passou... Ela sofreu tanto e estava sozinha!!
Não pensem que é aquela protagonista que chora todo o tempo e fica se lamentando, pelo contrário, ela não faz força para viver mas também não fica tentando se matar.... Ela simplesmente deixa acontecer.
Não é um livro espírita, mas traz ensinamentos valiosos para o dia-a-dia, para as lutas diárias.

O livro é curto, os capítulos são pequenos e as folhas brancas, o tamanho da letra é confortável. A capa traz um vermelho intenso, talvez para mostrar todo o sangue que a protagonista viu ser derramado. Gostei mesmo, de verdade. Recomendadíssimo!! Quatro corujinhas!! Muito Bom!


Espero que tenham gostado,
beijos e até a próxima!!

Priscila Domingues


5 Comentários

  1. A capa não me chamou mt atenção não, mas sua resenha foi UAU!
    Além de toda a história de força e coragem dela temos um pouco da história real doq aconteceu por lá (eu acho), ou seja, ensinamentos por todos os lados!
    Adorei a resenha!!!
    Super Abraço, Victor Rosa
    encantosparalelos.blogspot.com

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    Respostas
    1. A capa também não me interessou muito, mas li uma resenha dele e fiquei encantada! Que bom que gostou! Beijos!

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  2. Oi Pri não conhecia o livro ainda, mas adorei a resenha dele, apesar de ser sofrido, mostra a realidade nua e crua!
    bjkas
    Dani Casquet- Livros, a Janela da Imaginação

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  3. Oi Pri!
    Eu adoro livros com temática de guerra, nazismo, superação. Choro aos montes, mas também aprendo aos montes. A capa não é muito bonita, mas sua resenha me chamou a atenção mais para a história, e me fez querer muito o livro!
    Adorei!
    Beijão
    Endless Poem

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