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Bariturismo


 Arcos da Lapa, Aqueduto da carioca, ou popularmente conhecido como "bora ali tirar a água do joelho" pelos arruaceiros e mal educados da noite carioca.

Assim como hoje em dia na baixada fluminense, em São Paulo e no show do Carlinhos Brown, a falta d'agua era um problema constante entre os anos de 1600 a 1700, então resolveram copiar Portugal que era construção de um aqueduto, o que não deu muito certo assim como diversas obras dos nossos governantes atuais, ou seja, foi  tudo foi por água abaixo.

Este cartão postal do Rio de janeiro já foi considerado a maior obra arquitetônica do período colonial no Brasil, construído no século XVIII por escravos, índios, malucos e mamelucos e iniciado no governo de  Aires de Saldanha e Albuquerque Souza Costa Lima Carvalho Ribeiro Novo Domingues da Fonseca Braga Ferreira da Silva, porém não durou muito pois essa primeira obra havia sido construída com canos de ferro que não eram da marca tigre e com o passar do  tempo foram deteriorando.

Mais pra frente, o Governador Gomes Freira de Andrade, também conhecido como Conde de Bobadela, que de bobo não tinha nada, conseguiu dar continuidade ao projeto, porém dessa vez utilizando material de qualidade, com elementos que asseguravam uma forma mais sólida e consistente, produção esta com pedras, cal e uma provável mistura de óleo de sogra, digo, baleia, estes eram os melhores materiais utilizados nas construções de igrejas e fortes da época.

O aqueduto possui 42 arcos e faz a ligação entre o Morro de Santa Teresa com o Morro Santo Antonio (maior parte do morro foi desmontada no século XX).

Hoje em dia, o aqueduto faz parte da noite carioca, que por ironia, continua sendo composta por escravos, índios, malucos, mamelucos, transviados, travestis e trambiqueiros.

Claro que recomendo o passeio, principalmente a noite, mas tenha cuidado com a carteira, o celular e a prefeitura.

...

Não dá pra falar da Lapa e não falar em cerveja, vou apresentá-los a mais uma estrangeira:



Baribeer Oui Oui, esta é uma belíssima francesa. Uma witbier (cerveja branca sem preconceitos) bem leve, álcool bem discreto, com notas de sabor dó, ré, mi e cascas de laranja, ela surpreende pela leveza e suavidade ao degustá-la. Eu sou um apaixonado por cerveja de trigo, e essa está no meu top 10. Uma boa harmonização pra ela seria um belo prato de Escargots e assistindo o filme O fabuloso destino de Amélie Poulain, mentira, aqui foi com batata rufles e Círculo de fogo. Aprovado pelo sommelier de cerveja Bariô Novô. #cheers


Abraços,
Rodrigo Barionovo


7 Comentários

  1. Oi! Há essa coluna está muito boa! E gosto dos posts com um toque de comédia hahahaha.
    Bom, sou do interior do Rio, mas não conheço muito bem o Rio, só o essencial, acho bem legal isso de falar um pouco de alguns pontos do Rio.
    Gostei do post!

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  2. Legal saber um pouquinho sobre uma obra que só vejo na tv ^^

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  3. Viva a noite carioca que continua a mesma!!!

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  4. Nunca fui no Rio, mas a vontade é grande demais, parece ser tudo lindo demais!
    E as baricoisas estão surpreendendo, tô gostando demais dessas postagens!
    Ri demais do Bariô Novô! kkkkkkkk

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  5. Nooossa que sorte que tu tem em morra em Santa Teresa
    eu morro no interior de Minas Gerais. Sentiu a diferença?
    Pois triste realidade! Adooorei as fotos!!!

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  6. É como não sou do Rio e não costumo visitar muitoo por aiii... dá até vontade de conhecer mais sobre esses lugares do Brasil neh.. muitooo legall a coluna do Rodrigo é ótimaa... sempre com um pouco de humor ushahsa...adorando beiijos

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  7. Adorei essa coluna, e gostei bastante da aula de história que tive agora kkk. E eu sou simplesmente louca pra conhecer o Rio, agora fiquei com mais vontade ainda! :D

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